
Reportagem - Folha de Londrina
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Recentemente fui convidada pelo jornal Folha de Londrina para falar sobre a sorte na fotografia newborn (recém-nascido).
Sorte?
O que seria?
Ganhar uma rodada no bingo?
Comprar um número que se tornará o sorteado na rifa?
Como pensar em sorte em uma atividade onde os excelentes resultados dependem de fatores como experiência profissional, técnicas, intuição, criatividade entre outros? Fatores esses totalmente controláveis.
Tudo isso é verdade, no entanto não é toda a verdade! Porque?
Além de todos aqueles fatores controláveis, surgem outros que exigem um conhecimento a mais do proficional e que vão além do clic.
Estes pequeninos precisam ser incondicionalmente respeitados:
Está com fome?, precisa mamar.
Sujou?, vamos trocar.
Está com cólica?, parem tudo, vamos tomar as providências.
O conforto e bem estar dos bebês é condição básica para que eles permaneçam dormindo e relaxados naquelas poses que os deixam tão cativantes.
Como será o comportamentos dos pais e eventualmente das vovós que por vezes estão presents?
E a compreensível ansiedade das mamães que depositam em nossas mãos seu bem mais precioso?
O que fazer então com esses fatores imprevisíveis?
Administra-los durante a sessão.
É aqui que entra a sorte ou a falta dela.
Com boa sorte preciso admnistrar pouca coisa e aí a intuição e criatividade fluem com liberdade.
Com menos sorte: passar por momentos difíceis me faz crescer, evoluir, querer aprender cada vez mais.
Portanto, afortudamente tenho tido muita SORTE.

